Escoliose Idiopática do Adolescente

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Escoliose idiopática do adolescente (eia)

Radiografia panorâmica da coluna vertebral. Este é um dos exames mais utilizados para o diagnóstico da escoliose.

A chamada Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA) é a forma mais comum de escoliose. Ainda não sabemos exatamente o que causa este tipo de escoliose, mas a hipótese mais aceita é uma alteração genética que ainda não foi identificada. 

 

Os critérios para diagnosticar uma EIA são:

 

– Idade de diagnóstico radiográfico entre 10 e 18 anos de idade.

– Mensuração maior de 10 graus pelo método de Cobb, em exame de imagem adequado (radiografia panorâmica da coluna vertebral em pé ou EOS).

– Exclusão de quaisquer outras causas de escoliose como por exemplo malformações vertebrais, doenças neuromusculares, síndromes genéticas e alterações do canal medular, entre outras. 

teste de adams

A foto ao lado demonstra o TESTE DE ADAMS. Este teste é muito simples de ser realizado e serve como uma triagem para identificação de assimetrias da coluna vertebral. 

Para realizá-lo basta seguir os seguintes passos:


– Solicitar que o indivíduo fique em pé e mantenha as pernas paralelas e esticadas.

– Solicite que abaixe mantendo as pernas esticadas, levando ambas as mãos em direção ao chão de forma lenta e gradual.

– Observe o indivíduo pelas costas, sempre com relação ao horizonte. 

– Se possível, utilize um escoliômetro. Medidas maiores de 7 graus devem ser investigadas com exame de imagem adequado. 

TRATAMENTO NÃO CIRÚRGICO PARA EIA

OBSERVAÇÃO

Curvas entre 10-25 graus em crianças e adolescentes que ainda possuem crescimento residual da coluna devem ser observados. 

ÓRTESE (COLETES)

Curvas entre 25 e 45 graus em indivíduos que ainda possuem crescimento residual da coluna.

EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS PARA ESCOLIOSE

Não há boas evidências científicas que os exercícios específicos para escoliose funcionem até o momento.

TRATAMENTO CIRÚRGICO para EIA

Radiografia pós-operatória de tratamento cirúrgico de escoliose

O tratamento cirúrgico é indicado em adolescentes com deformidades maiores do que 50 graus independentemente da maturidade esquelética do indivíduo. 

O objetivo do tratamento cirúrgico é evitar a progressão da escoliose e manter o tronco equilibrado (a cabeça deve estar alinhada com o centro da bacia). 

O grau de correção que pode ser obtido na cirurgia depende de diversos fatores, sendo o mais importante a segurança do tecido nervoso. 

O princípio do tratamento cirúrgico é a obtenção da FUSÃO ou ARTRODESE da coluna, que evita que a deformidade progrida. 

O tamanho da cirurgia (chamados de níveis de artrodese) variam e devem ser cuidadosamente escolhidos. 

 

COMO SABER SE A EIA VAI PIORAR?

O comportamento das escolioses idiopáticas do adolescente é incerto. Temos alguns indicadores de que ainda pode haver aumento das curvas, baseados em marcadores de maturidade esquelética. 

O marcador mais utilizado no passado foi o Sinal de Risser. Este sinal é visualizado através de radiografias da bacia e é baseado na ossificação da apófise da crista ilíaca. 

Atualmente sabemos que este marcador é muito falho, sendo complementado por outros indicadores como a ossificação dos ossos da mão e do punho e da região do ombro. 

No caso das meninas, um importante marcador de progressão da deformidade é a primeira menstruação, também denominado MENARCA. Sabemos que a coluna vertebral cresce mais rapidamente nos dois anos que seguem a menarca, período no qual o risco de aumento da escoliose é maior. 

DEGENERATIVAS

Hérnia de disco

Estenose de canal vertebral

Artrose

Mielopatia 

TRAUMA

Fraturas

Lesão medular

TUMORES

Granuloma eosinofílico

Osteoma osteóide

Sarcomas

 

Responsável técnico: Dr. Denis Seguchi Sakai CRM-SP. 119954 RQE. 50953

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